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Frederico Guilherme da Silva Pereira: Uma Ilustre Figura da História de Sintra

Histórias por Jofre alves 16 de Março de 2021

Frederico Guilherme da Silva Pereira, filho do coronel Francisco Xavier da Silva Pereira e de D. Antónia Josefa de Abreu, nasceu na vila de Monção, província do Minho (28 de Abril de 1806).

Foi aluno da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (Outubro de 1822 – Junho de 1827); bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra (Junho de 1826); licenciado em Direito (Junho de 1827); magistrado judicial; Juiz de Fora e do Cível da Comarca de Sintra, Colares e Belas, nomeado por Dom Pedro, Duque de Bragança, em nome de sua filha a Rainha Dona Maria (Julho de 1833 – Outubro de 1835); presidente da Câmara Municipal de Sintra (Julho de 1833 – Maio de 1834); como Juiz de Fora e presidente da Câmara Municipal preside à hasta pública de arrematação dos rendimentos das quintas e casas sequestradas em Sintra aos ausentes Duque de Cadaval, Duque de Lafões, Marquês de Borba, Marquês de Pombal, Conde de Soure e Viscondessa de Asseca, todos partidários do Rei Dom Miguel e exilados políticos (Novembro de 1833); como Juiz de Fora e do Cível de Sintra tomou posse e fez o inventário de extinção do Convento de Nossa Senhora da Pena de Sintra e bens anexos (9 de Junho de 1834); Juiz de Direito de 1.ª Instância (1835); Juiz de Direito do Julgado de Sintra (Outubro de 1835 – 1838); colaborador da REVISTA UNIVERSAL LISBONENSE (1848 – 1849); proprietário em Sintra; Senhor da Quinta da Portela, em Sintra, pelo seu casamento (1849); Senhor da Quinta do Campo de Seteais, em Sintra, pelo seu casamento (1849); comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa (1850); fidalgo-cavaleiro da Casa Real com 1600 réis de moradia por mês e um alqueire de cevada por dia (Janeiro de 1851); deputado da Nação pelo círculo dos Arcos de Valdevez (1851 – 1852); mercê do título de Conselheiro do Conselho do Rei (Janeiro de 1853); político; grão-mestre do Círculo Irlandês de Lisboa da Maçonaria (1853); deputado da Nação pelo círculo eleitoral de Sintra (Janeiro de 1853 – 1856); vice-presidente da Câmara dos Deputados (1853); ministro dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça (Setembro de 1853 – Junho de 1856); ministro interino da Fazenda (Novembro de 1855 – Janeiro de 1856); administrador da Capela de António Alves e Francisco Cordovil, no Convento de São Domingos de Lisboa,  como tutor dos filhos do Conde das Antas (1856); juiz do Tribunal da Relação do Porto (Maio de 1856); vogal da Comissão Central Eleitoral do Partido Regenerador (Maio de 1858); juiz desembargador do Tribunal da Relação de Lisboa (1861 – 1866); juiz vice-presidente do Tribunal da Relação de Lisboa (1866 – 1867); 9.º juiz presidente do Tribunal da Relação de Lisboa (Janeiro de 1868 – Fevereiro de 1871).

Casou em Sintra com D. Ana Cândida dos Reis, filha do capitão-mor Máximo José dos Reis e de D. Maria Rosa do Carmo Pereira.

Faleceu em Lisboa (18 de Fevereiro de 1871).

Por: Jofre de Lima Monteiro Alves

Félix Alves Pereira: Um Grande Arqueólogo de Sintra

Histórias por Jofre alves 23 de Novembro de 2020

Félix Bernardino da Costa Alves Pereira, de seu nome completo, filho do dr. António Alves Pereira e de D. Felizarda Joaquina Lima da Costa Lobo, nasceu na vila dos Arcos de Valdevez, distrito de Viana do Castelo (Abril de 1865).

Foi bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra (Junho de 1886); advogado em Arcos de Valdevez (1886); arqueólogo (1893); colaborador de O ARCHEOLOGO PORTUGUÊS (1895); desenhador de material de arqueologia; especialista em etnografia; antropologista; epigrafista; historiador de arquitectura; historiador de História da Arte; historiador de História Medieval; colaborador do jornal O ARCOENSE: SEMANÁRIO LITTERARIO, dos Arcos de Valdevez; estabelece residência em Lisboa (1901); oficial conservador do Museu Etnológico Português (Maio de 1902 – Setembro de 1911); faz o levantamento e trabalho arqueológico no concelho de Idanha-a-Nova (1903); visitou a localidade de São Miguel de Odrinhas onde viu as lápides romanas então abandonadas e procurou trazê-las para o Museu Etnológico Português, em Belém, o que esbarrou com a resistência da população (1907); ofereceu ao Museu Etnológico Português dez instrumentos de pedra pré-históricos que ele próprio tinha comprado no concelho de Sintra (Agosto de 1907); director da Associação dos Arqueólogos Portugueses (1911 – 1936); director-geral da secretaria do Congresso da República (Setembro de 1911 – 1930); descobre a Estação Arqueológica do Outeiro da Assenta, em Óbidos (1911); estabelece residência em Sintra (1912); colaborador do BULLETIN DE LA SOCIÉTÉ PORTUGAISE DES SCIENCES NATURELLES (1915); faz o levantamento arqueológico de Alvejar, em Almargem do Bispo, Sintra (1916); linguista e especialista em dialectologia (1916); colaborador da REVISTA LUSITANA (1916); colaborador da TERRA PORTUGUESA: REVISTA ILUSTRADA DE ARQUEOLOGIA E ETNOGRAFIA (1917); colaborador de A NOSSA TERRA, de Cascais (1917); vogal da Comissão dos Monumentos de Lisboa (1920 – 1922 ); faz os trabalhos de arqueologia na Estação Arqueológica de Santa Eufémia da Serra, Sintra (1927); colaborador do jornal DIÁRIO DE NOTÍCIAS, de Lisboa (1930); colaborador da REVISTA DE ARQUEOLOGIA (1932); vogal da Junta Nacional de Escavações e Antiguidades (1933); académico da Academia de Ciências de Lisboa; sócio de mérito da Associação dos Arqueólogos Portugueses; sócio fundador e de mérito do Instituto Português de Arqueologia, História e Etnografia (1933); sócio honorário da Real Academia de la Historia de Espanha (1934); colaborador do JORNAL DE SINTRA (1934).

Escreveu e publicou:

– Insculturas em Rocha em Castros de Val-de-Vez, ou Varios Penedos com Pias, 1898; 

– Epigraphia Christianò-Latina: Uma Inscripção Inedita, 1902; 

– Um Passeio Archeologico no Concelho dos Arcos de Valdevêz, 1902;

– Um Passeio Archeologico no Concelho dos Arcos de Valdevêz (Visita ás Antas da Serra de Soajo), 1903;

– Machados de Duplo Anel: Ainda a Inscripção Christã de S. Pedro dos Arcos – Uma Primicia de Epigraphia Funeraria Romana, 1904;

– Paginas Archeologicas: Estatueta Ithyphallica, 1904; 

– Architetura Romanica: O Portico da Matriz de Monção: Um Castro com Muralhas, 1904; 

– Um Erro de Amanuense nas Inquirições de D. Affonso III (C. Sancti Salvatoris d’Arcus), 1905;

– Um Grovio Autentico: Ara Celtiberica da Epoca Romana, 1907;

– Inscrições Existentes na Igreja de São Miguel de Odrinhas (Sintra), 1908;

– Novo Material Para o Estudo da Estatuaria e Architetura dos Castros do Alto-Minho, 1909; 

– Elenco da Epigraphia Lusitano-Romana: Inscripções Hierologicas, 1909;

– Paginas Archeologicas: Tampa de Sepultura da Epoca Romana, 1910; 

– Habitações Castrejas do Norte de Portugal, 1914; 

– Estudos do Alto-Minho: Noticia Sumaria Ácerca do Concelho dos Arcos de Valdevez: Noticia Sumaria Ácerca de Soajo, 1914;

– Páginas Arqueológicas, 1917; 

– A Antiguidade no Concelho de Cascais: Resenha dos Trabalhos Realizados em 1915-1917, 1917; 

– Colheitas Etnográficas em Valdevez, 1918; 

– Manual Parlamentar Para Uso dos Membros do Poder Legislativo, 1928;

– Uma Ruína ao Desamparo (A Ermida de S. Romão nas Cercanias de Sintra), 1929;

– Hiérologica de Um Povo da Lusitânia (O Deus Arentius), 1934; 

– O Sino Velho de Santa Maria de Sintra: Uma Raridade de Bronze, 1938;

– Sepulcros Romanos Inéditos no Casal de Santo Amaro (Junto a Sintra), 1938; 

– Sintra do Pretérito, 1957.

Faleceu em Sintra (Outubro de 1936); o seu nome consta da toponímia de Sintra e da vila dos Arcos de Valdevez.

Visconde de Juromenha: pai da historiografia de Sintra

Histórias por Jofre alves 26 de Outubro de 2020

João António de Lemos Pereira de Lacerda, filho do tenente-general António de Lemos Pereira de Lacerda Delgado, 1.º Visconde de Juromenha, e de D. Maria da Luz Whilloughby de Araújo da Silveira, nasceu em Lisboa (1807).

Foi fidalgo; proprietário; moço-fidalgo da Casa Real com exercício no Paço (1818); 2.º Visconde de Juromenha (1818); aluno da Faculdade de Matemática da Universidade de Coimbra (1825 – 1828); participou nas Cortes dos Três Estados do Reino como representante do Braço da Nobreza, na qual foi proclamado rei o Infante Dom Miguel (1828); partidário do Rei Dom Miguel durante as Guerras Liberais (1828 – 1834); 2.º alcaide-mor de Juromenha (1828); 15.º Morgado de Vale Formoso (1828); Morgado de Fonte Arcada (1828); Comendador de Juromenha na Ordem de São Bento de Avis (1829); fidalgo da cota de armas com o brasão das famílias Lemos, Pereira, Lacerda e Silveira (1828); exilado por motivos políticos (1834 – 1836); investigador; historiador; publicou a obra CINTRA PINTURESCA, OU MEMORIA DESCRIPTIVA DA VILLA DE CINTRA, COLLARES E SEUS ARREDORES (1839); sócio correspondente da Academia Real das Ciências de Lisboa.

Faleceu em Lisboa (1887); deixou como herdeira a sua sobrinha-neta D. Joana Victoria Maria Edmunda Perrin de Bellune, 3.ª Viscondessa de Juromenha, filha de Victor François Perrin, 3.º Duque de Bellune, e neta de sua irmã D. Maria da Penha Lemos Pereira de Lacerda (1888); o seu nome consta da toponímia de Lisboa; o seu nome consta da toponímia de Algueirão-Mem Martins.

António Alves: uma grande figura da história de Colares

Histórias por Jofre alves 6 de Outubro de 2020

António Alves, nasceu no concelho de Colares, filho de Álvaro Luís da Quinta e de Inês Leal (1540).

Foi pajem grave da Câmara d’El-Rei Dom Sebastião (1557 – 1560); moço da Câmara d’El-Rei Dom Sebastião, Nosso Senhor (1560 – 1578); juiz dos órfãos interino da vila de Colares e anexos (1572); escudeiro-fidalgo da Casa Real d’El-Rei Dom Sebastião (1572); alcaide serventuário da Alcaidaria de Colares, em nome do alcaide-mor Conde da Castanheira (1577); moço da Câmara d’El-Rei Dom Henrique, Nosso Senhor (1578 – 1580); cavaleiro-fidalgo da Casa Real d’El-Rei Dom Henrique, Nosso Senhor (1579); capitão da Companhia de Ordenanças da Vila de Colares e anexos (1579); guarda-mor da Saúde da Vila de Colares (1579); vereador da Câmara Municipal de Colares (1580); Juiz Ordinário e Presidente da Câmara de Colares (1585); mordomo e procurador dos frades do Convento de Santa Ana do Carmo de Colares (1590).

Casou com Maria Francisca Pires, irmã de Francisco Pires, Senhor da Quinta da Ribeira da Sarrazola.

Faleceu na vila de Colares e foi sepultado dentro do Convento de Santa Ana de Colares (18 de Agosto de 1606).

Por: Jofre Alves

Colares e o Conde do Lavradio: Nota biográfica de um grande diplomata

Histórias por Jofre alves 28 de Setembro de 2020

Conde do Lavradio, desenho a lápis de Domingos Sequeira, feito em 1824.

D. Francisco de Almeida Portugal, filho de D. António Máximo de Almeida Portugal Soares de Alarcão Melo Castro Ataíde Eça Mascarenhas da Silva e Lencastre, Marquês do Lavradio, e de D. Ana Teles da Silva, nasceu em Lisboa (1796).

Foi fidalgo; acompanhou seu pai, a Corte e o Rei na retirada para o Brasil, perante a invasão francesa, onde residiu (1807 – 1818); proprietário; diplomata; comendador daa Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa (1818); conselheiro de embaixada de Portugal na Corte de Madrid e Espanha (1818 – 1819); conselheiro de embaixada na Corte de Paris e França (1819 – 1822); secretário da embaixada de Portugal em Paris (1824); político; Ministro e Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros (Agosto de 1826 – Junho de 1827); fidalgo da Casa Real (1826); Conselheiro de Estado Honorário (1826); parlamentar; deputado da Nação às Cortes pela província da Beira (1826 – 1828); veador da Casa da Infanta Dona Isabel Maria (1827 – 1828); emigrado político por ser partidário do liberalismo e da Constituição (1828 – 1834); enviado extraordinário e ministro plenipotenciário de Portugal para a Corte de Paris e França, em nome do Governo da Regência e do Imperador Dom Pedro do Brasil (1830 – 1833); escritor (1834); 2.º Conde do Lavradio, por mercê da Rainha Dona Maria II (Dezembro de 1834); ministro plenipotenciário para a Corte de Madrid (1835 – 1836); enviado extraordinário a Inglaterra e a França (1835); Par do Reino (Outubro de 1835); ministro plenipotenciário encarregado de negociar o casamento da Rainha Dona II com o Príncipe Fernando de Saxónia-Coburgo-Gota (1835); na sequência do decreto liberal que encerrou os conventos e mosteiros, comprou o Convento de Santa Ana do Carmo de Colares, transformado em quinta e casa de habitação privada (1835); proprietário em Colares (1835); pede autorização ao Governo e ao Cardeal Patriarca de Lisboa para retirar os corpos que estavam sepultados na Sala do Capítulo da sua Quinta de Santa Ana do Carmo de Colares, antigo convento, para que a possa transformar em sala de jantar (Outubro de 1840); exumação e transladação de todos os corpos que estavam sepultados na Sala do Capítulo do Convento de Santa Ana do Carmo de Colares, agora transformado em sua quinta privada e casa de habitação (Setembro de 1845); Ministro e Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros (1846); Par do Reino (1846); ministro plenipotenciário para a Corte de Londres e Inglaterra (1851 – 1869); presidente da Câmara dos Pares do Reino (1858 – 1870); embaixador de Portugal em Roma e Itália (1869 – 1870).

Faleceu em Roma (1870).

Por: Jofre Alves

Monumento Pré-Histórico da Praia das Maçãs – Parte II

Histórias por Jofre alves 15 de Setembro de 2020

Em 1927 foi acidentalmente descoberto um importante monumento megalítico na Praia das Maças, escavado em rocha há cerca de cinco mil anos. No passado dia 7 de Setembro de 2020 visitei, pela segunda vez, o monumento funerário pré-histórico, para constatar in loco o seu estado de conservação, indo para tal em companhia do amigo Bruno Loureiro, gerente do Restaurante O Loureiro, da Praia das Maçãs, que amavelmente tirou algumas fotografias para ilustrar a situação actual do tholos.

Monumento Pré-Histórico da Praia das Maçãs – Parte I

Histórias por Jofre alves 8 de Setembro de 2020

Vista parcial da câmara principal do monumento pré-histórico da Praia das Maçãs, observando-se a galeria de passagem para a câmara ocidental, em segundo plano. Fotografia de 1961.

Este importantíssimo monumento sepulcral, foi descoberto em 1927 nos terrenos de Henrique Miguel dos Santos, quando fazia uma surriba no Outeiro das Mós, a 500 metros da praia atlântica. Nessa ocasião foi recolhido algum espólio jazente, tais como fragmentos cerâmicos, pontas de seta, conchas de marinhas, fragmentos ósseos humanos e de animais. 

Escavado em rocha pelos nossos antepassados durante o calcolítico, há cerca de cinco mil anos como estação funerária, era composto por uma câmara escavada na rocha; um pequeno corredor revestido por muro de pedra; uma câmara de falsa cúpula, em forma circular e com cinco metros de diâmetro; um novo corredor de acesso ao exterior, com três metros de comprimento; um átrio com dois metros de largura.

Este notável e antiquíssimo monumento megalítico e funerário foi alvo de algumas campanhas arqueológicas, a primeira das quais decorreu em 1961. Apesar de ter sido declarado monumento nacional em Dezembro de 1974, o monumento megalítico encontra-se em estado de decadência e (quase) abandono, completamente coberto de areia, canaviais, outra vegetação e lixo. Pelo menos assim estava quando visitei o conjunto arqueológico em 2017.

Por: Jofre Alves

O extinto concelho de Colares

Histórias por Jofre alves 25 de Agosto de 2020

O concelho de Colares foi extinto em 1855 e anexado ao município de Sintra, mas a fotografia mostra o estado do pelourinho municipal e a antiga Casa da Câmara de Colares, em foto datada de 1951.

Por: Jofre Alves

Colares e Uma Pintura do Rei Dom Carlos

Histórias por Jofre alves 17 de Agosto de 2020

Dom Carlos foi Rei de Portugal (1889 – 1908); diplomata; cientista; oceanografista; ornitologista; pintor de aguarelas; fotógrafo; caçador; lavrador.

Em 1885, sendo ainda Príncipe Real e herdeiro da Coroa, esteve em Colares, onde pintou diversos quadros, entre as quais esta belíssima aguarela com a legenda «Varzea de Collares. 1885».

Por: Jofre Alves

Faria da Costa: Um Arquitecto da Praia das Maças

Histórias por Jofre alves 3 de Agosto de 2020

João Guilherme Faria da Costa, nasceu na vila de Sintra (1906).

Foi diplomado em urbanismo pelo Instituto de Urbanismo da Universidade de Paris (1935); fez a casa da Praia das Maçãs no Bairro dos Arquitectos (1935); licenciado em Arquitectura pela Escola de Belas Artes de Lisboa (1936); arquiteto urbanista; tinha uma casa de residência na Praia das Maçãs; funcionário dos serviços técnicos da Direcção-Geral dos Serviços de Urbanização e Obras da Câmara Municipal de Lisboa (Janeiro de 1938 – Agosto de 1946); projecto de ampliação da Câmara Municipal de Sintra (1943); projeto de um restaurante com esplanada na Praia das Maçãs (1944); projecto do Cinema Carlos Alberto, na Portela de Sintra (1944); projecto do Edifício Casino na Praia das Maças (1945); professor da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa (Novembro de 1945); projecto do edifício na Avenida Heliodoro Salgado, em Sintra (1946); plano de urbanização de São José da Urca, freguesia de Colares (1946); projecto de reclassificação do Santuário de Santa Luzia, em Viana do Castelo (1948);  projecto de alteração e ampliação da Casa Rústica na Avenida do Atlântico, no Rodízio, concelho de Sintra (1948); vencedor do Prémio Valmor / Prémio Municipal de Lisboa em Arquitectura, com um edifício no Restelo (1952); projecto da piscina da Praia das Maçãs (1952); projeto da moradia Martinho no lugar das Marinhas de Banzão, freguesia de Colares (1955); projecto do posto de abastecimento de gasolina da Praia das Maças (1959).

Faleceu em Lisboa (1971).

O seu nome consta da toponímia das Azenhas do Mar, freguesia de Colares; o seu nome consta da toponímia do Bairro da Encarnação, em Lisboa (1971); o seu nome consta da toponímia da freguesia de Carnaxide, em Oeiras.

NOTA: Como a obra urbanística do arquitecto Faria da Costa é vastíssima, optamos por referenciar somente os trabalhos que fez no concelho de Sintra, com uma ou outra excepção.

Jofre Alves

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