Sobre Guia de Colares
Maria’s Antiques
Memórias de outros tempos trazidas por peças lindiíssimas. Curiosidades de outros épocas.
Luís Campaniço
Manutenção de jardins Limpeza de terrenos Plantações de verdes Pequenas construções de jardim Pequenos trabalhos de pinturas
Cousas em Collares
Promoção e venda de artigos locais, regionais e nacionais
AprendeMais
Centro de estudos para apoio a todos os anos escolares e todas as disciplinas em Colares.
Bar 22 Food & Cocktails
Bar 22 Food & Cocktails Onde pode experimentar um dos fantásticos cocktail’s, caipirinhas, e umas big tostas. Música ambiente, esplanada e uma decoração diferente
Posto Farmacêutico de Almoçageme
Somos um Posto Móvel Farmacêutico associado a Farmácia de Caparide, pertencente a concelho limítrofe de Sintra. Encontramo-nos presentes em Almoçageme desde 17 de Março de […]
Cervejaria Vadia
Gastronomia Cozinhas variadas Estacionamento: Rua e parque de estacionamento Especialidades Serve almoço e jantar Serviços Adequado para grupos Bom para crianças Com esplanada Aceita reservas […]
Inícíus Restaurante Bar
Não é difiícil encontrar uma razão para a união destes amigos de famílias portuguesas apaixonados por esta Terra . O recém inaugurado restaurante surgiu de […]
Supermercado Atlântico
Supermercado, talho, churrasqueira, retaurante. take-away
Blue Caffé
Café/restaurante
Temporal derruba 98 mil árvores na Serra de Sintra

Depressão Martinho causou estragos graves em 280 hectares de floresta, obrigando a intervenções de emergência e investimentos de milhões.
A tempestade Martinho deixou um rasto de destruição na Serra de Sintra, com a queda de cerca de 98 mil árvores em 280 hectares de floresta, segundo a Parques de Sintra-Monte da Lua. Destes, 89 hectares registaram danos muito graves, onde as árvores estão entrelaçadas umas nas outras, dificultando a remoção.
O diagnóstico foi feito com recurso a drones e inspeções no terreno, e confirmou o impacto brutal do mau tempo, que teve ventos até 169 km/h e chuva intensa, após semanas de solo saturado. “É difícil que alguma coisa fique de pé”, comentou Sofia Cruz, presidente da Parques de Sintra, explicando que a direção invulgar dos ventos — de sul — e o relevo acidentado agravaram os estragos.
As zonas mais afetadas incluem o Parque da Pena, o Castelo dos Mouros e o Convento dos Capuchos, com danos em árvores, muros e taludes. No total, foram identificadas 12 intervenções urgentes no património construído, com um investimento de 1,5 milhões de euros.
No terreno, decorrem já ações de limpeza e estabilização, com prioridade para dois lotes de 89 hectares, onde será feita a remoção intensiva das árvores até ao início do período crítico de incêndios, dentro de três meses. Este trabalho será suspenso durante o verão e retomado em setembro, com previsão de conclusão até ao final do ano.
Paralelamente, está a ser elaborado um plano para recuperar as áreas afetadas, focado na plantação de espécies autóctones e na proteção contra erosão. A recuperação completa da floresta pode demorar até dois anos e custar cerca de 1,2 milhões de euros.
Apesar dos estragos, não foram identificados animais afetados diretamente. Algumas zonas do Parque da Pena, do Castelo dos Mouros e do Convento dos Capuchos deverão reabrir já no dia 8 de abril.
🍷 O Vinho de Colares: Um Tesouro Único no Mundo

Entre as vinhas que desafiam o mar e os ventos atlânticos, nasce um dos vinhos mais raros e autênticos de Portugal: o Vinho de Colares.
Produzido numa faixa costeira da freguesia de Colares, este vinho distingue-se por ser cultivado em solos de areia, o que o torna resistente à filoxera — uma praga que devastou outras regiões vinícolas da Europa no século XIX. Resultado? Um vinho com castas originais pré-filoxéricas, como o famoso Ramisco (tinto) e a Malvasia de Colares (branco).
🪻 Características únicas:
- O Ramisco dá origem a vinhos austeros, com taninos firmes e grande longevidade.
- A Malvasia produz vinhos brancos frescos e minerais, ideais para acompanhar peixe ou marisco da nossa costa.
- Ambos têm um carácter fortemente marcado pelo oceano e pela brisa atlântica.
🍇 Uma tradição centenária
A região demarcada de Colares foi oficializada em 1908, sendo uma das mais antigas de Portugal. Na primeira metade do século XX, Colares chegou a ter mais de 1.000 hectares de vinhas. Hoje, são pouco mais de 20 — mas a paixão mantém-se viva, graças a pequenos produtores e à Adega Regional de Colares, fundada em 1931.
A adega é um verdadeiro símbolo da freguesia, com a sua arquitetura imponente e as caves repletas de pipas antigas, onde o vinho repousa por vários anos antes de ser engarrafado.
Explorando as Praias de Colares: Um Tesouro Costeiro

A freguesia de Colares, em Sintra, é abençoada com uma costa atlântica deslumbrante, repleta de praias que encantam tanto os locais quanto os visitantes. Cada praia possui características únicas, oferecendo desde refúgios tranquilos até locais vibrantes para atividades aquáticas. Abaixo, destacamos algumas das praias mais emblemáticas da região:
1. Praia das Maçãs
A Praia das Maçãs é uma das mais conhecidas e frequentadas de Sintra. O nome deve-se ao facto de, antigamente, as maçãs dos pomares próximos caírem na Ribeira de Colares e serem levadas até ao areal. Com um extenso areal, esta praia é ideal para a prática de desportos como surf e bodyboard. A povoação adjacente oferece uma variedade de restaurantes, cafés e um ambiente acolhedor. Uma atração adicional é o elétrico centenário que liga Sintra à Praia das Maçãs, proporcionando uma viagem pitoresca pela paisagem sintrense.
2. Praia Grande
Fiel ao nome, a Praia Grande possui um vasto areal que a torna popular entre os entusiastas do surf e do bodyboard, sendo palco de diversas competições nacionais e internacionais. Para além das excelentes condições para desportos aquáticos, a praia é conhecida pelas pegadas de dinossauros gravadas nas falésias, oferecendo um vislumbre fascinante do passado pré-histórico da região.
3. Azenhas do Mar
Embora não seja uma praia tradicional com extenso areal, Azenhas do Mar é uma pitoresca aldeia costeira construída nas encostas de uma falésia, com piscinas naturais que proporcionam um local único para banhos. As casas brancas dispostas em cascata até ao oceano criam uma paisagem de cartão-postal, tornando-a um local imperdível para quem visita a região.
4. Praia da Adraga
Envolta por falésias dramáticas e formações rochosas impressionantes, a Praia da Adraga é frequentemente destacada pela sua beleza natural. As águas límpidas e o ambiente mais reservado fazem dela um local ideal para quem procura tranquilidade. O acesso é feito por uma estrada sinuosa que desce até ao areal, revelando vistas deslumbrantes ao longo do percurso.
5. Praia da Aguda
Conhecida pelas suas águas puras e pelo vasto areal de difícil acesso, a Praia da Aguda prima pela beleza paisagística em que está enquadrada. É uma praia não vigiada e com acesso por uma longa escadaria, mas a chegada compensa o esforço.
6. Praia da Samarra
Entre arribas, a Praia da Samarra é uma boa aposta para quem procura um lugar calmo e escondido para relaxar. É uma praia não vigiada e de difícil acesso, mas a sua beleza natural compensa a caminhada.
7. Praia da Ursa
Considerada uma das praias mais bonitas de Portugal, a Praia da Ursa é um verdadeiro tesouro escondido. O acesso é desafiante, exigindo uma caminhada íngreme, mas os visitantes são recompensados com uma paisagem selvagem e intocada, marcada por imponentes formações rochosas que emergem do mar.
Cada uma destas praias oferece uma experiência única, refletindo a diversidade e a beleza natural da costa de Colares. Seja para surfar, relaxar ao sol ou explorar paisagens pitorescas, há sempre uma praia que atende às preferências de cada visitante.
Fontes Consultadas:
História Antiga de Colares: Das Origens Pré-Históricas à Ocupação Romana

Colares, situada entre a Serra de Sintra e o Oceano Atlântico, possui uma história que remonta a tempos pré-históricos. Um dos testemunhos mais significativos desse período é o Monumento Pré-Histórico da Praia das Maçãs, também conhecido como Tholos de Outeiro das Mós. Este complexo funerário combina diferentes tradições arquitetónicas do período megalítico e está localizado a cerca de 45 metros de altitude, próximo à margem norte da Ribeira de Colares e a poucos metros do areal da Praia das Maçãs.
Descoberto em 1927, o monumento consiste numa câmara funerária circular, escavada na rocha, datada do final do 4.º milénio a.C. ou início do 3.º milénio a.C. Posteriormente, foi adicionada uma estrutura em forma de tholos, típica das construções funerárias da Idade do Cobre. Este sítio arqueológico é um exemplo notável de como diferentes práticas funerárias coexistiram no mesmo espaço ao longo do tempo.
Durante as escavações, foram encontrados artefactos como micrólitos geométricos, pontas de seta, machados polidos e ídolos cilíndricos, atualmente preservados no Museu Nacional de Arqueologia e no Museu Regional de Sintra. Estes achados fornecem uma visão valiosa sobre as práticas culturais e sociais das comunidades que habitaram a região durante o Neolítico e a Idade do Cobre.
A presença romana em Colares é igualmente significativa. O Sítio Arqueológico do Alto da Vigia, localizado numa escarpa com vista para a Praia das Maçãs, revela a existência de um santuário romano dedicado ao Sol, à Lua e ao culto imperial, datado dos séculos II ou III d.C. Este santuário era frequentado por membros da classe imperial, incluindo governadores da Lusitânia, refletindo a importância estratégica e religiosa da região durante o período romano.
Além disso, vestígios de uma villa romana foram identificados em Santo André de Almoçageme, indicando a ocupação contínua e a exploração agrícola da área durante a época romana. Estes sítios arqueológicos destacam a relevância de Colares nas rotas comerciais e culturais da antiguidade.
A riqueza arqueológica de Colares oferece uma janela para as civilizações que moldaram a identidade da região ao longo dos milénios. A preservação e estudo contínuo destes sítios são fundamentais para compreender a evolução histórica e cultural deste território único.
Fontes Consultadas:
MAR – Museu da Água e Resíduos celebra Dia da Terra e da Água com atividades gratuitas

Plantação de horta e peça de teatro integram programa especial no dia 22 de março.
O MAR – Museu da Água e Resíduos, em Sintra, assinala o Dia da Terra e da Água no próximo dia 22 de março, sábado, com um conjunto de atividades gratuitas para toda a família. O programa começa às 11h00 com um desafio prático: os visitantes são convidados a plantar uma horta, com alfaces, tomates, ervas aromáticas e morangueiros, promovendo a Agricultura Biológica e a sustentabilidade.
Às 15h00, sobe ao palco a peça Alex, a Agente do Ambiente, apresentada pela Companhia de Teatro Gato Escaldado. Destinada a crianças do Pré-Escolar e do 1.º Ciclo, a peça sensibiliza para boas práticas ambientais, como a separação de resíduos, o combate ao desperdício alimentar e a preservação dos recursos naturais, através de uma aventura divertida e educativa.
Além destas iniciativas, os visitantes poderão conhecer a exposição Linha d’Água, do artista plástico Miguel Palma, patente até 31 de março. A mostra explora a ligação entre tecnologia e ambiente, refletindo a identidade artística do criador, com fortes ligações a Sintra.
O MAR, gerido pelos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Sintra (SMAS de Sintra), oferece ainda uma experiência interativa no seu espaço expositivo, localizado na Ribeira de Sintra, onde é possível aprender sobre o ciclo urbano da água e dos resíduos. Aos fins de semana, com exceção do dia 22, o museu organiza sessões sobre biodiversidade nos charcos, com atividades às 11h00 e às 15h30.
A participação nas atividades do dia 22 de março é gratuita e aberta ao público.
Na Floresta Desaparecida: Um espetáculo sobre medos e crescimento no AMAS

teatromosca e HIPÉRION Projeto Teatral apresentam peça bilingue para jovens a partir dos 10 anos.
A companhia sintrense teatromosca reforça a sua parceria com a HIPÉRION Projeto Teatral e estreia, no dia 5 de abril, Na Floresta Desaparecida, um espetáculo infantojuvenil apresentado em português e francês. Com encenação de Mário Trigo e texto do autor canadiano Olivier Sylvestre, a peça estará em cena no AMAS – Auditório Municipal António Silva, em Agualva-Cacém, inserida na Festa da Francofonia 2025.
A história acompanha dois pré-adolescentes que enfrentam os seus medos mais profundos numa jornada de autodescoberta. No centro da narrativa, a floresta surge como um espaço misterioso e desafiador, onde os protagonistas testam os seus limites, acompanhados por uma enigmática figura, o avô do rapaz.
Este espetáculo faz parte do ciclo “Palavras para Gatos e Florestas”, uma trilogia de produções infantojuvenis do teatromosca e da HIPÉRION Projeto Teatral. A estreia contará ainda com o lançamento do livro Ler e Dizer o Teatro vol. 2, editado pela moscaMORTA, que inclui este texto inédito em Portugal. O autor Olivier Sylvestre estará presente para assistir ao espetáculo e participar em encontros com escolas, numa iniciativa apoiada pelas Embaixadas de França e do Canadá.
Depois da temporada inicial em Portugal, que decorre aos sábados e domingos, às 16h, até 13 de abril, Na Floresta Desaparecida segue para França, com apresentações no Théâtre de la Tête Noire, em Saran, nos dias 16 e 17 de maio. O espetáculo regressa depois ao Cacém para uma segunda temporada de 24 de maio a 1 de junho, incluindo uma sessão especial com conversa com o público no dia 24 de maio.
Os bilhetes, com preços entre 5€ e 7€, já estão disponíveis na BOL e nos locais habituais. Para quem não puder assistir presencialmente, haverá uma sessão em live streaming no dia 6 de abril no palco virtual do teatromosca.
Concerto gratuito da Orquestra Municipal de Sintra no Belas Clube de Campo

Evento celebra a obra de Bach com uma tarde de música clássica para famílias.
No próximo dia 15 de março, às 16h00, o Belas Clube de Campo recebe um concerto especial da Orquestra Municipal de Sintra D. Fernando II, dirigido pelo maestro Cesário Costa. O espetáculo terá lugar no Auditório do Jardim-Escola João de Deus de Belas e destina-se a famílias, com crianças a partir dos 6 anos.
Com entrada gratuita, sujeita à lotação da sala, o concerto presta homenagem a Johann Sebastian Bach, destacando a icónica Suíte Orquestral Nº3. O programa inclui ainda a Sinfonia Melódica em Dó Maior e a Ouverture em Dó Menor, entre outras peças marcantes do período barroco.
Este evento faz parte da programação mensal do Belas Clube de Campo e resulta de uma parceria com a Câmara Municipal de Sintra e o Jardim-Escola João de Deus de Belas, proporcionando uma experiência única para desfrutar da música clássica em família.
Sintra reforça apoio à cultura e inclusão social

Município investe na cultura como ferramenta de inclusão, beneficiando teatros locais e grupos vulneráveis.
A Câmara Municipal de Sintra aprovou um conjunto de apoios a companhias de teatro locais, reafirmando o seu compromisso com o desenvolvimento cultural do concelho. Em reunião do executivo, foi decidida a cedência do Auditório Acácio Barreiros, no Centro Cultural Olga Cadaval, ao Chão de Oliva – Centro de Difusão Cultural e à Companhia de Teatro Musgo, para a realização de espetáculos e ensaios.
Além disso, foi estabelecido um protocolo de colaboração com a Musgo Amarelo Associação, no valor de 105 mil euros, destinado à implementação do projeto “Sintra Uma Cultura Com Todos”. Esta iniciativa aposta na inclusão social de grupos vulneráveis, como seniores, jovens, a comunidade cigana e pessoas com deficiência, através de atividades culturais e artísticas.
Para o presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, apoiar projetos desta natureza é fundamental: “É de extrema importância num concelho caracterizado pela sua grande diversidade cultural, sendo essencial para que a cultura se afirme como um verdadeiro instrumento de coesão e união entre todos os membros da nossa comunidade”.
O projeto “Sintra Uma Cultura Com Todos” integra a estratégia municipal de inclusão e resulta de uma candidatura ao programa Lisboa 2030 – Inclusão pela Cultura, financiado pelo Portugal 2030. A autarquia reafirma o compromisso de continuar a apoiar iniciativas culturais que promovam o desenvolvimento e a integração social no concelho.
A Proteção Civil de Sintra lança Aviso Meteorológico LARANJA para precipitação, por vezes forte e acompanhada de trovoada, até às 15h00.

Reduza as suas deslocações ao estritamente necessário. Mantenha-se em segurança.
A ocorrência de chuva forte poderá provocar:
— inundações rápidas, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
— inundação por transbordo de linhas de água;
— derrocadas;
— piso rodoviário escorregadio e formação de lençóis de água.