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História Antiga de Colares: Das Origens Pré-Históricas à Ocupação Romana

Local 21 de Março de 2025

Colares, situada entre a Serra de Sintra e o Oceano Atlântico, possui uma história que remonta a tempos pré-históricos. Um dos testemunhos mais significativos desse período é o Monumento Pré-Histórico da Praia das Maçãs, também conhecido como Tholos de Outeiro das Mós. Este complexo funerário combina diferentes tradições arquitetónicas do período megalítico e está localizado a cerca de 45 metros de altitude, próximo à margem norte da Ribeira de Colares e a poucos metros do areal da Praia das Maçãs.

Descoberto em 1927, o monumento consiste numa câmara funerária circular, escavada na rocha, datada do final do 4.º milénio a.C. ou início do 3.º milénio a.C. Posteriormente, foi adicionada uma estrutura em forma de tholos, típica das construções funerárias da Idade do Cobre. Este sítio arqueológico é um exemplo notável de como diferentes práticas funerárias coexistiram no mesmo espaço ao longo do tempo.

Durante as escavações, foram encontrados artefactos como micrólitos geométricos, pontas de seta, machados polidos e ídolos cilíndricos, atualmente preservados no Museu Nacional de Arqueologia e no Museu Regional de Sintra. Estes achados fornecem uma visão valiosa sobre as práticas culturais e sociais das comunidades que habitaram a região durante o Neolítico e a Idade do Cobre.

A presença romana em Colares é igualmente significativa. O Sítio Arqueológico do Alto da Vigia, localizado numa escarpa com vista para a Praia das Maçãs, revela a existência de um santuário romano dedicado ao Sol, à Lua e ao culto imperial, datado dos séculos II ou III d.C. Este santuário era frequentado por membros da classe imperial, incluindo governadores da Lusitânia, refletindo a importância estratégica e religiosa da região durante o período romano. ​

Além disso, vestígios de uma villa romana foram identificados em Santo André de Almoçageme, indicando a ocupação contínua e a exploração agrícola da área durante a época romana. Estes sítios arqueológicos destacam a relevância de Colares nas rotas comerciais e culturais da antiguidade. ​

A riqueza arqueológica de Colares oferece uma janela para as civilizações que moldaram a identidade da região ao longo dos milénios. A preservação e estudo contínuo destes sítios são fundamentais para compreender a evolução histórica e cultural deste território único.​

Fontes Consultadas:

MAR – Museu da Água e Resíduos celebra Dia da Terra e da Água com atividades gratuitas

Sintra, SMAS 14 de Março de 2025

Plantação de horta e peça de teatro integram programa especial no dia 22 de março.

O MAR – Museu da Água e Resíduos, em Sintra, assinala o Dia da Terra e da Água no próximo dia 22 de março, sábado, com um conjunto de atividades gratuitas para toda a família. O programa começa às 11h00 com um desafio prático: os visitantes são convidados a plantar uma horta, com alfaces, tomates, ervas aromáticas e morangueiros, promovendo a Agricultura Biológica e a sustentabilidade.

Às 15h00, sobe ao palco a peça Alex, a Agente do Ambiente, apresentada pela Companhia de Teatro Gato Escaldado. Destinada a crianças do Pré-Escolar e do 1.º Ciclo, a peça sensibiliza para boas práticas ambientais, como a separação de resíduos, o combate ao desperdício alimentar e a preservação dos recursos naturais, através de uma aventura divertida e educativa.

Além destas iniciativas, os visitantes poderão conhecer a exposição Linha d’Água, do artista plástico Miguel Palma, patente até 31 de março. A mostra explora a ligação entre tecnologia e ambiente, refletindo a identidade artística do criador, com fortes ligações a Sintra.

O MAR, gerido pelos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Sintra (SMAS de Sintra), oferece ainda uma experiência interativa no seu espaço expositivo, localizado na Ribeira de Sintra, onde é possível aprender sobre o ciclo urbano da água e dos resíduos. Aos fins de semana, com exceção do dia 22, o museu organiza sessões sobre biodiversidade nos charcos, com atividades às 11h00 e às 15h30.

A participação nas atividades do dia 22 de março é gratuita e aberta ao público.

Na Floresta Desaparecida: Um espetáculo sobre medos e crescimento no AMAS

Sintra, Teatro 14 de Março de 2025

teatromosca e HIPÉRION Projeto Teatral apresentam peça bilingue para jovens a partir dos 10 anos.

A companhia sintrense teatromosca reforça a sua parceria com a HIPÉRION Projeto Teatral e estreia, no dia 5 de abril, Na Floresta Desaparecida, um espetáculo infantojuvenil apresentado em português e francês. Com encenação de Mário Trigo e texto do autor canadiano Olivier Sylvestre, a peça estará em cena no AMAS – Auditório Municipal António Silva, em Agualva-Cacém, inserida na Festa da Francofonia 2025.

A história acompanha dois pré-adolescentes que enfrentam os seus medos mais profundos numa jornada de autodescoberta. No centro da narrativa, a floresta surge como um espaço misterioso e desafiador, onde os protagonistas testam os seus limites, acompanhados por uma enigmática figura, o avô do rapaz.

Este espetáculo faz parte do ciclo “Palavras para Gatos e Florestas”, uma trilogia de produções infantojuvenis do teatromosca e da HIPÉRION Projeto Teatral. A estreia contará ainda com o lançamento do livro Ler e Dizer o Teatro vol. 2, editado pela moscaMORTA, que inclui este texto inédito em Portugal. O autor Olivier Sylvestre estará presente para assistir ao espetáculo e participar em encontros com escolas, numa iniciativa apoiada pelas Embaixadas de França e do Canadá.

Depois da temporada inicial em Portugal, que decorre aos sábados e domingos, às 16h, até 13 de abril, Na Floresta Desaparecida segue para França, com apresentações no Théâtre de la Tête Noire, em Saran, nos dias 16 e 17 de maio. O espetáculo regressa depois ao Cacém para uma segunda temporada de 24 de maio a 1 de junho, incluindo uma sessão especial com conversa com o público no dia 24 de maio.

Os bilhetes, com preços entre 5€ e 7€, já estão disponíveis na BOL e nos locais habituais. Para quem não puder assistir presencialmente, haverá uma sessão em live streaming no dia 6 de abril no palco virtual do teatromosca.

Concerto gratuito da Orquestra Municipal de Sintra no Belas Clube de Campo

Espectáculo 14 de Março de 2025

Evento celebra a obra de Bach com uma tarde de música clássica para famílias.

No próximo dia 15 de março, às 16h00, o Belas Clube de Campo recebe um concerto especial da Orquestra Municipal de Sintra D. Fernando II, dirigido pelo maestro Cesário Costa. O espetáculo terá lugar no Auditório do Jardim-Escola João de Deus de Belas e destina-se a famílias, com crianças a partir dos 6 anos.

Com entrada gratuita, sujeita à lotação da sala, o concerto presta homenagem a Johann Sebastian Bach, destacando a icónica Suíte Orquestral Nº3. O programa inclui ainda a Sinfonia Melódica em Dó Maior e a Ouverture em Dó Menor, entre outras peças marcantes do período barroco.

Este evento faz parte da programação mensal do Belas Clube de Campo e resulta de uma parceria com a Câmara Municipal de Sintra e o Jardim-Escola João de Deus de Belas, proporcionando uma experiência única para desfrutar da música clássica em família.

Sintra reforça apoio à cultura e inclusão social

Sintra, Teatro 14 de Março de 2025

Município investe na cultura como ferramenta de inclusão, beneficiando teatros locais e grupos vulneráveis.

A Câmara Municipal de Sintra aprovou um conjunto de apoios a companhias de teatro locais, reafirmando o seu compromisso com o desenvolvimento cultural do concelho. Em reunião do executivo, foi decidida a cedência do Auditório Acácio Barreiros, no Centro Cultural Olga Cadaval, ao Chão de Oliva – Centro de Difusão Cultural e à Companhia de Teatro Musgo, para a realização de espetáculos e ensaios.

Além disso, foi estabelecido um protocolo de colaboração com a Musgo Amarelo Associação, no valor de 105 mil euros, destinado à implementação do projeto “Sintra Uma Cultura Com Todos”. Esta iniciativa aposta na inclusão social de grupos vulneráveis, como seniores, jovens, a comunidade cigana e pessoas com deficiência, através de atividades culturais e artísticas.

Para o presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, apoiar projetos desta natureza é fundamental: “É de extrema importância num concelho caracterizado pela sua grande diversidade cultural, sendo essencial para que a cultura se afirme como um verdadeiro instrumento de coesão e união entre todos os membros da nossa comunidade”.

O projeto “Sintra Uma Cultura Com Todos” integra a estratégia municipal de inclusão e resulta de uma candidatura ao programa Lisboa 2030 – Inclusão pela Cultura, financiado pelo Portugal 2030. A autarquia reafirma o compromisso de continuar a apoiar iniciativas culturais que promovam o desenvolvimento e a integração social no concelho.

A Proteção Civil de Sintra lança Aviso Meteorológico LARANJA para precipitação, por vezes forte e acompanhada de trovoada, até às 15h00.

Sintra 13 de Dezembro de 2022

Reduza as suas deslocações ao estritamente necessário. Mantenha-se em segurança.

A ocorrência de chuva forte poderá provocar:

— inundações rápidas, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;

— inundação por transbordo de linhas de água;

— derrocadas;

— piso rodoviário escorregadio e formação de lençóis de água.

Encerramento de monumentos, em Sintra, devido a condições climatéricas extremas

Sintra 13 de Dezembro de 2022

Devido às condições climatéricas extremas que se fazem sentir, e por questões de segurança dos visitantes, o Parque e Palácio de Monserrate e os Jardins do Palácio Nacional de Queluz encontram-se encerrados esta terça-feira, 13 de dezembro.

Frederico Guilherme da Silva Pereira: Uma Ilustre Figura da História de Sintra

Histórias por Jofre alves 16 de Março de 2021

Frederico Guilherme da Silva Pereira, filho do coronel Francisco Xavier da Silva Pereira e de D. Antónia Josefa de Abreu, nasceu na vila de Monção, província do Minho (28 de Abril de 1806).

Foi aluno da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (Outubro de 1822 – Junho de 1827); bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra (Junho de 1826); licenciado em Direito (Junho de 1827); magistrado judicial; Juiz de Fora e do Cível da Comarca de Sintra, Colares e Belas, nomeado por Dom Pedro, Duque de Bragança, em nome de sua filha a Rainha Dona Maria (Julho de 1833 – Outubro de 1835); presidente da Câmara Municipal de Sintra (Julho de 1833 – Maio de 1834); como Juiz de Fora e presidente da Câmara Municipal preside à hasta pública de arrematação dos rendimentos das quintas e casas sequestradas em Sintra aos ausentes Duque de Cadaval, Duque de Lafões, Marquês de Borba, Marquês de Pombal, Conde de Soure e Viscondessa de Asseca, todos partidários do Rei Dom Miguel e exilados políticos (Novembro de 1833); como Juiz de Fora e do Cível de Sintra tomou posse e fez o inventário de extinção do Convento de Nossa Senhora da Pena de Sintra e bens anexos (9 de Junho de 1834); Juiz de Direito de 1.ª Instância (1835); Juiz de Direito do Julgado de Sintra (Outubro de 1835 – 1838); colaborador da REVISTA UNIVERSAL LISBONENSE (1848 – 1849); proprietário em Sintra; Senhor da Quinta da Portela, em Sintra, pelo seu casamento (1849); Senhor da Quinta do Campo de Seteais, em Sintra, pelo seu casamento (1849); comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa (1850); fidalgo-cavaleiro da Casa Real com 1600 réis de moradia por mês e um alqueire de cevada por dia (Janeiro de 1851); deputado da Nação pelo círculo dos Arcos de Valdevez (1851 – 1852); mercê do título de Conselheiro do Conselho do Rei (Janeiro de 1853); político; grão-mestre do Círculo Irlandês de Lisboa da Maçonaria (1853); deputado da Nação pelo círculo eleitoral de Sintra (Janeiro de 1853 – 1856); vice-presidente da Câmara dos Deputados (1853); ministro dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça (Setembro de 1853 – Junho de 1856); ministro interino da Fazenda (Novembro de 1855 – Janeiro de 1856); administrador da Capela de António Alves e Francisco Cordovil, no Convento de São Domingos de Lisboa,  como tutor dos filhos do Conde das Antas (1856); juiz do Tribunal da Relação do Porto (Maio de 1856); vogal da Comissão Central Eleitoral do Partido Regenerador (Maio de 1858); juiz desembargador do Tribunal da Relação de Lisboa (1861 – 1866); juiz vice-presidente do Tribunal da Relação de Lisboa (1866 – 1867); 9.º juiz presidente do Tribunal da Relação de Lisboa (Janeiro de 1868 – Fevereiro de 1871).

Casou em Sintra com D. Ana Cândida dos Reis, filha do capitão-mor Máximo José dos Reis e de D. Maria Rosa do Carmo Pereira.

Faleceu em Lisboa (18 de Fevereiro de 1871).

Por: Jofre de Lima Monteiro Alves

Félix Alves Pereira: Um Grande Arqueólogo de Sintra

Histórias por Jofre alves 23 de Novembro de 2020

Félix Bernardino da Costa Alves Pereira, de seu nome completo, filho do dr. António Alves Pereira e de D. Felizarda Joaquina Lima da Costa Lobo, nasceu na vila dos Arcos de Valdevez, distrito de Viana do Castelo (Abril de 1865).

Foi bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra (Junho de 1886); advogado em Arcos de Valdevez (1886); arqueólogo (1893); colaborador de O ARCHEOLOGO PORTUGUÊS (1895); desenhador de material de arqueologia; especialista em etnografia; antropologista; epigrafista; historiador de arquitectura; historiador de História da Arte; historiador de História Medieval; colaborador do jornal O ARCOENSE: SEMANÁRIO LITTERARIO, dos Arcos de Valdevez; estabelece residência em Lisboa (1901); oficial conservador do Museu Etnológico Português (Maio de 1902 – Setembro de 1911); faz o levantamento e trabalho arqueológico no concelho de Idanha-a-Nova (1903); visitou a localidade de São Miguel de Odrinhas onde viu as lápides romanas então abandonadas e procurou trazê-las para o Museu Etnológico Português, em Belém, o que esbarrou com a resistência da população (1907); ofereceu ao Museu Etnológico Português dez instrumentos de pedra pré-históricos que ele próprio tinha comprado no concelho de Sintra (Agosto de 1907); director da Associação dos Arqueólogos Portugueses (1911 – 1936); director-geral da secretaria do Congresso da República (Setembro de 1911 – 1930); descobre a Estação Arqueológica do Outeiro da Assenta, em Óbidos (1911); estabelece residência em Sintra (1912); colaborador do BULLETIN DE LA SOCIÉTÉ PORTUGAISE DES SCIENCES NATURELLES (1915); faz o levantamento arqueológico de Alvejar, em Almargem do Bispo, Sintra (1916); linguista e especialista em dialectologia (1916); colaborador da REVISTA LUSITANA (1916); colaborador da TERRA PORTUGUESA: REVISTA ILUSTRADA DE ARQUEOLOGIA E ETNOGRAFIA (1917); colaborador de A NOSSA TERRA, de Cascais (1917); vogal da Comissão dos Monumentos de Lisboa (1920 – 1922 ); faz os trabalhos de arqueologia na Estação Arqueológica de Santa Eufémia da Serra, Sintra (1927); colaborador do jornal DIÁRIO DE NOTÍCIAS, de Lisboa (1930); colaborador da REVISTA DE ARQUEOLOGIA (1932); vogal da Junta Nacional de Escavações e Antiguidades (1933); académico da Academia de Ciências de Lisboa; sócio de mérito da Associação dos Arqueólogos Portugueses; sócio fundador e de mérito do Instituto Português de Arqueologia, História e Etnografia (1933); sócio honorário da Real Academia de la Historia de Espanha (1934); colaborador do JORNAL DE SINTRA (1934).

Escreveu e publicou:

– Insculturas em Rocha em Castros de Val-de-Vez, ou Varios Penedos com Pias, 1898; 

– Epigraphia Christianò-Latina: Uma Inscripção Inedita, 1902; 

– Um Passeio Archeologico no Concelho dos Arcos de Valdevêz, 1902;

– Um Passeio Archeologico no Concelho dos Arcos de Valdevêz (Visita ás Antas da Serra de Soajo), 1903;

– Machados de Duplo Anel: Ainda a Inscripção Christã de S. Pedro dos Arcos – Uma Primicia de Epigraphia Funeraria Romana, 1904;

– Paginas Archeologicas: Estatueta Ithyphallica, 1904; 

– Architetura Romanica: O Portico da Matriz de Monção: Um Castro com Muralhas, 1904; 

– Um Erro de Amanuense nas Inquirições de D. Affonso III (C. Sancti Salvatoris d’Arcus), 1905;

– Um Grovio Autentico: Ara Celtiberica da Epoca Romana, 1907;

– Inscrições Existentes na Igreja de São Miguel de Odrinhas (Sintra), 1908;

– Novo Material Para o Estudo da Estatuaria e Architetura dos Castros do Alto-Minho, 1909; 

– Elenco da Epigraphia Lusitano-Romana: Inscripções Hierologicas, 1909;

– Paginas Archeologicas: Tampa de Sepultura da Epoca Romana, 1910; 

– Habitações Castrejas do Norte de Portugal, 1914; 

– Estudos do Alto-Minho: Noticia Sumaria Ácerca do Concelho dos Arcos de Valdevez: Noticia Sumaria Ácerca de Soajo, 1914;

– Páginas Arqueológicas, 1917; 

– A Antiguidade no Concelho de Cascais: Resenha dos Trabalhos Realizados em 1915-1917, 1917; 

– Colheitas Etnográficas em Valdevez, 1918; 

– Manual Parlamentar Para Uso dos Membros do Poder Legislativo, 1928;

– Uma Ruína ao Desamparo (A Ermida de S. Romão nas Cercanias de Sintra), 1929;

– Hiérologica de Um Povo da Lusitânia (O Deus Arentius), 1934; 

– O Sino Velho de Santa Maria de Sintra: Uma Raridade de Bronze, 1938;

– Sepulcros Romanos Inéditos no Casal de Santo Amaro (Junto a Sintra), 1938; 

– Sintra do Pretérito, 1957.

Faleceu em Sintra (Outubro de 1936); o seu nome consta da toponímia de Sintra e da vila dos Arcos de Valdevez.

Visconde de Juromenha: pai da historiografia de Sintra

Histórias por Jofre alves 26 de Outubro de 2020

João António de Lemos Pereira de Lacerda, filho do tenente-general António de Lemos Pereira de Lacerda Delgado, 1.º Visconde de Juromenha, e de D. Maria da Luz Whilloughby de Araújo da Silveira, nasceu em Lisboa (1807).

Foi fidalgo; proprietário; moço-fidalgo da Casa Real com exercício no Paço (1818); 2.º Visconde de Juromenha (1818); aluno da Faculdade de Matemática da Universidade de Coimbra (1825 – 1828); participou nas Cortes dos Três Estados do Reino como representante do Braço da Nobreza, na qual foi proclamado rei o Infante Dom Miguel (1828); partidário do Rei Dom Miguel durante as Guerras Liberais (1828 – 1834); 2.º alcaide-mor de Juromenha (1828); 15.º Morgado de Vale Formoso (1828); Morgado de Fonte Arcada (1828); Comendador de Juromenha na Ordem de São Bento de Avis (1829); fidalgo da cota de armas com o brasão das famílias Lemos, Pereira, Lacerda e Silveira (1828); exilado por motivos políticos (1834 – 1836); investigador; historiador; publicou a obra CINTRA PINTURESCA, OU MEMORIA DESCRIPTIVA DA VILLA DE CINTRA, COLLARES E SEUS ARREDORES (1839); sócio correspondente da Academia Real das Ciências de Lisboa.

Faleceu em Lisboa (1887); deixou como herdeira a sua sobrinha-neta D. Joana Victoria Maria Edmunda Perrin de Bellune, 3.ª Viscondessa de Juromenha, filha de Victor François Perrin, 3.º Duque de Bellune, e neta de sua irmã D. Maria da Penha Lemos Pereira de Lacerda (1888); o seu nome consta da toponímia de Lisboa; o seu nome consta da toponímia de Algueirão-Mem Martins.

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